Uma semana depois Sobreviventes do tornado no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar

Sete pessoas morreram e 26 s seguem internadas, sendo três em UTIs.

Uma semana depois Sobreviventes do tornado  no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar
Uma semana depois Sobreviventes do tornado  no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar
Uma semana depois Sobreviventes do tornado  no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar
Uma semana depois Sobreviventes do tornado  no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar Uma semana depois Sobreviventes do tornado  no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar Uma semana depois Sobreviventes do tornado  no Paraná iniciam retorno para casa e reconstrução após receberem alta hospitalar

As pessoas feridas durante o tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava começaram a retornar para casa após receberem alta hospitalar.

O momento marca uma nova fase: a reconstrução daquilo que foi perdido e o alívio por sobreviver a um dos desastres mais graves já registrados na região Centro-Sul do Paraná.

Entre os inúmeros relatos, está o de Marlene Nunes da Silva, de 51 anos, moradora de Guarapuava. A passagem do tornado destruiu sua residência e a deixou com fraturas nas costelas, ferimentos no rosto e um corte profundo na cabeça, que exigiu dez pontos, além de outras lesões. Ela foi encaminhada inicialmente a uma UPA e depois transferida ao Hospital São Vicente, onde recebeu alta na segunda-feira (10).

“Não vi mais nada. Só acordei no hospital, com muito sangue, e me disseram que eu e meu marido fomos arremessados por mais de dez metros. Tivemos sorte de estar vivos”, relatou, emocionada. Agora, com a casa destruída, o desafio é recomeçar.

Outro caso é o de Dirce Padilha, de 68 anos, que estava internada no Hospital Regional do Centro-Oeste em Guarapuava após sofrer fratura no joelho. Ela recebeu alta no domingo (9), mas, sem condições de retornar para casa, foi levada a um abrigo em Laranjeiras do Sul. A filha, Célia, agradeceu o atendimento prestado pelas equipes de saúde.

Ao todo, 835 pessoas foram atendidas diretamente em decorrência do tornado. As altas hospitalares têm sido marcadas por emoção e gratidão, encerrando um período de dor e iniciando o processo de reconstrução.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) coordenou ações integradas com as secretarias municipais, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, garantindo logística, insumos e suporte técnico às equipes locais. Hospitais, UPAs e unidades básicas trabalharam em regime intensivo, com médicos, enfermeiros, equipes do Samu, psicólogos, assistentes sociais e profissionais das Regionais de Saúde mobilizados desde os primeiros instantes.

“O Paraná respondeu com agilidade, integração e muito cuidado”, afirmou o secretário estadual da Saúde em exercício, César Neves. “Ver pacientes retornando para suas vidas, mesmo diante de tantas perdas, é um sinal de esperança.”

Internados:
Até o momento, 26 pessoas seguem internadas, sendo três em UTIs.

Em Guarapuava: 10 pacientes (1 no Hospital São Vicente de Paulo e 9 no Hospital Santa Tereza).

Em Laranjeiras do Sul: 13 pacientes (5 no Hospital São Lucas e 8 no Instituto São José).

No Hospital Universitário de Cascavel: 3 pacientes.

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