Mulher é denunciada por tortura qualificada contra a própria mãe idosa em Guaíra

Segundo o Ministério Público, a vítima vivia em situação de extrema vulnerabilidade e sofreu agressões físicas

Mulher é denunciada por tortura qualificada contra a própria mãe idosa em Guaíra

O Ministério Público do Paraná (MPPR) apresentou denúncia contra uma mulher de Guaíra, acusada de tortura qualificada contra a própria mãe idosa. De acordo com a denúncia, a filha tratava as necessidades básicas da mãe como um fardo, submetendo-a a violência física e psicológica que comprometeu gravemente sua saúde.

O MPPR classificou o caso como tortura qualificada, destacando que a agressão foi cometida contra uma pessoa em condição de extrema vulnerabilidade, colocando em risco sua vida e integridade física.

O promotor responsável afirmou que as sequelas deixadas pelas agressões são graves e que os maus-tratos teriam ocorrido de forma repetida, provocando na vítima traumas profundos, a ponto de ela deixar de falar e se comunicar.

“A violência sofrida pela idosa foi tamanha que ela perdeu progressivamente a capacidade de se expressar. É um caso que choca pela crueldade e pela vulnerabilidade da vítima”, ressaltou o representante do Ministério Público.

A mulher de 51 anos acusada de submeter a própria mãe de uma idosa de 86 anos

O MP também requisitou a aplicação de uma multa de R$ 100 mil à denunciada e instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o estado de saúde e a convivência familiar da idosa, que segue em condição debilitada.

A mulher denunciada está presa preventivamente e, até o momento, não possui defesa constituída.

A denúncia do MP: 

O MPPR (Ministério Público do Paraná) ofereceu denúncia por tortura qualificada contra uma mulher de 51 anos, acusada de submeter a própria mãe — uma idosa de 86 anos — a intenso sofrimento físico e mental, em Guaíra (Oeste). A denunciada, que era cuidadora da vítima, foi presa preventivamente após o pedido ser acatado pelo Juízo de Garantias da comarca.

De acordo com a denúncia, os atos de violência ocorreram de forma contínua na residência da família. A investigação aponta que a filha impunha castigos pessoais à mãe por meio de agressões como empurrões, mordidas, sufocamentos, socos e puxões de cabelo. A vítima, que possui dificuldades de mobilidade, comunicação e audição, dependia dos cuidados da filha, que, segundo a apuração, tratava as necessidades básicas da mãe como um fardo.

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